A gravidez é um momento muito especial e único, cheio de mudanças, mas também de dúvidas e inseguranças. As preocupações com a saúde do bebê estão presentes, e uma das perguntas mais comuns é qual é a probabilidade de seu bebê ter síndrome de down. Hoje tiramos todas as dúvidas sobre isso.
Hoje, graças às novas tecnologias, já é possível ver o desenvolvimento do bebê no útero e já existem testes que são feitos para detectar anomalias como a síndrome de Down. Nem todos são igualmente confiáveis e alguns também apresentam riscos para a mãe e para o bebê. É necessário saiba o que são esses testes, quando são feitos, seus riscos e sua confiabilidade.
Fatores de risco para síndrome de down
A síndrome de Down é um distúrbio genético que ocorre quando ocorre uma divisão celular anormal, causando uma cópia adicional total ou parcial do cromossomo 21. Esse tipo de erro é chamado de não disjunção, que ocorre durante a formação de um óvulo ou esperma. Em 90% dos casos, ela vem do óvulo da mãe, 4% do esperma do pai e, no restante dos casos, de um erro durante o crescimento do embrião.
Um dos fatores que aumentam a chance de ter síndrome de down es a idade da mãe. O risco aumenta a partir dos 32 anos de idade e vai até os 45 anos. Se você já teve um filho com síndrome de Down, é provável que um dos pais seja portador de translocação e o risco de isso acontecer novamente aumenta.
A verdade é que não existe uma razão específica para o aparecimento da síndrome de down. É a alteração genética humana mais comum, embora muitas coisas ainda sejam desconhecidas sobre ela.
Testes para detectá-lo durante a gravidez
Existem vários testes que são feitos para descobrir se o bebê tem ou não síndrome de down durante a gravidez. Vamos ver quais são esses testes:
- Testes não invasivos. Eles são realizados por meio de um exame de sangue simples, e é totalmente seguro. É realizada no primeiro trimestre, entre as semanas 10 e 13 de gravidez e permite a detecção de anomalias cromossômicas mais frequentes. Não oferece um diagnóstico, apenas um risco de possibilidade que permite decidir se deseja fazer outros exames ou não.
- Teste de transparência nucal. Através de um ultrassom mede a transparência do pescoço do feto. Também é feito no primeiro trimestre da gravidez, entre as semanas 11 e 13. Quanto maior a espessura da transparência nucal, pior o diagnóstico. Também é não invasivo e não há risco para a mãe ou para o bebê.
- Amniocentese. É um teste mais confiável para detectar a síndrome de down. Consiste na extração de uma pequena amostra de líquido amniótico por meio de uma agulha no abdômen da mãe. Este teste é invasivo e tem um risco de aborto espontâneo de 1-2%. Portanto, será necessário analisar os riscos e benefícios de cada caso.
Complicações da síndrome de Down
Pessoas com síndrome de down podem ter o complicações seguintes:
- Anomalias congênitas, algumas leves e outras mais graves que requerem intervenção cirúrgica.
- Problemas oculares, como catarata, miopia ou hipermetropia.
- Problemas de audição.
- Luxação do quadril.
- Apnéia do sono.
- Problemas digestivos e intestinais
- Problemas de tireoide, como hipotireoidismo.
- Desenvolvimento tardio dos dentes.
Felizmente a maioria desses problemas pode ser tratada, e a expectativa de vida dessas pessoas aumentou consideravelmente. Não te percas os mitos e verdades sobre a síndrome de down.
Se está grávida e tem dúvidas se o seu filho tem ou não síndrome de Down, será o seu médico quem indicará os exames a realizar de acordo com o seu caso, bem como os riscos e a fiabilidade de cada exame a realizar.
Porque lembre-se ... graças à ciência você pode ficar mais calmo no que diz respeito à saúde do seu filho.