Saber que seu filho foi diagnosticado com autismo pode ser uma notícia difícil de digerir. Um diagnóstico de transtorno do espectro do autismo (TEA) não deve ser encarado de ânimo leve, mas é importante lembrar que especialistas e profissionais passam suas carreiras estudando como melhorar o desenvolvimento de crianças com TEA. Então pode ser reconfortante saber que muitas crianças com transtorno do espectro autista levam uma vida muito plena e independente.
Quando se trata de ajudar seu filho com autismo a aprender a falar, é importante encontrar um especialista de confiança para trabalhar com ele. Deve ser alguém com quem seu filho ou filha se sinta confortável e que tenha paciência e experiência suficientes para ajudar seu filho a expandir suas habilidades linguísticas.
Como o autismo afeta a fala?
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) pode ser definido como uma condição complexa do desenvolvimento que envolve desafios persistentes na interação social, fala e comunicação não verbal, além de comportamentos restritos ou repetitivos. É importante lembrar que mesmo que seu filho ou filha seja diagnosticado com transtorno do espectro autista, seus sintomas e habilidades podem mudar ao longo do tempo.
O transtorno do espectro do autismo não causa atraso na fala. Portanto, é importante notar que, embora o atraso na fala seja comum em crianças com autismo, também é comum em crianças que não têm autismo. Crianças típicas responderão a estímulos sociais e reforços que estimulam o desenvolvimento orgânico da linguagem. Se essas pistas não provocam uma resposta da criança, pode ser um indicativo de barreiras na comunicação social comum em crianças com TEA. Muitas pessoas com TEA têm inteligência normal, enquanto muitas outras experimentam atrasos intelectuais leves ou graves.
Quando se preocupar porque uma criança não fala?
Se seu filho não começou a falar, ou regrediu na compreensão ou na articulação da fala, é essencial que você informe o seu pediatra. A maioria das crianças pode falar, ou pelo menos falar algumas palavras antes de seu primeiro aniversário. Mas também é verdade que muitas crianças saudáveis só começam a falar depois dos 18 meses de idade. Em geral, bebês dizem sua primeira palavra entre 10 e 14 meses.
Se você suspeitar que seu filho ou filha tem um atraso no desenvolvimento da fala, é importante que você informe o pediatra do menino ou menina para que ele ou ela possa avaliar sua desenvolvimento da linguagem. No entanto, se seu filho ou filha é autista, a questão de qual idade eles devem falar se torna complicada. É difícil responder porque o transtorno do espectro do autismo varia em gravidade com cada criança, não há uma regra rígida e rápida para recorrer.
Não é incomum que crianças com TEA comecem a desenvolver a fala da mesma forma que crianças típicas. Também é normal que eles regridam na compreensão da fala e da linguagem por volta dos dois anos de idade. Crianças com transtorno do espectro do autismo podem ter dificuldade em conectar o significado das palavras com outras palavras semelhantes, bem como se comunicar com adultos ou outras crianças. As crianças afetadas podem ter dificuldade em usar e entender sinais não verbais, como expressões faciais, gestos, contato visual e linguagem corporal. Em geral, as interações sociais não são fáceis para crianças com TEA.
Como podemos ajudar uma criança com autismo a aprender a falar?
Se seu filho é diagnosticado com transtorno do espectro do autismo, você deve se concentrar em suas habilidades e pontos fortes. Isso é importante para estabelecer metas realistas para a criança e para você. Os pais muitas vezes estão tão preocupados com o que seus filhos não podem fazer que perdem o que podem fazer. Apreciar e comemorar suas pequenas vitórias é muito importante para continuar seguindo em frente.. Encorajá-lo a imitar o que você diz ou pede seus objetos favoritos ou o que ele quer conseguir pode ser uma boa estratégia.
Algumas crianças nunca falam usando a boca, mas podem aprenda a se comunicar usando linguagem de sinais, imagens ou por meio de dispositivos eletrônicos. Esses métodos de comunicação são tão válidos quanto a linguagem verbal e podem ajudar as pessoas não verbais a funcionarem em seu mundo. Assim que se seu filho é não-verbal, é vital não desacreditar outras formas de comunicação. Manter a mente aberta é o mais importante.