Meu filho joga sozinho

Meu filho joga sozinho

Um filho que brinca sozinho pode ser muito benéfico de certas maneiras, uma vez que mostra autonomia. No entanto, jogar sempre só pode ser um sinal de que algo não está bem. Observar as crianças em casa é muito importante para detectar certos comportamentos, da mesma forma que eles levam em consideração esses tipos de questões na escola.

A criança pode se acostumar a brincar só porque tem dificuldade de se relacionar com os colegas. Você pode não ter irmãos com quem possa aprender a jogar, ou pode haver outros motivos pelos quais uma criança brinca sozinha. Em qualquer caso, é preciso observar e analisar como esse jogo é produzido para saber se é preciso intervir. Y se necessário, saiba como fazer.

Devo ficar preocupado se meu filho brincar sozinho?

Meu filho joga sozinho

Antes de entrar para avaliar se a situação é preocupante ou não, é necessário analisar a atitude da criança ao brincar sozinha e diante da probabilidade de brincar com outras crianças. Também influencia a idade da criança e sua atitude anterior em relação ao jogo com seus pares. Ou seja, não é a mesma coisa que uma criança pequena sempre brinca sozinha, que uma criança mais velha que já dividia espaço com outras crianças muda repentinamente sua forma de brincar.

Por um lado, as crianças pequenas geralmente brincam sozinhas até começarem a passar o tempo com os colegas, seja com familiares ou no centro de educação infantil. As crianças mais velhas tendem a se socializar com os colegas da escola, onde são forjados os primeiros amigos. Eles aprendem a compartilhar atividades e jogos, por isso é mais comum eles terem brincadeiras individuais, mas também coletivas.

O jogo individual é muito importante e necessário, porque ajuda a criança a desenvolver sua imaginação, aumentar sua autonomia, aprender a ter iniciativa e autodeterminação. No entanto, a brincadeira coletiva traz outros benefícios essenciais para o desenvolvimento da criança. Questões como trabalho em equipe, solidariedade, empatia ou valores como amizade, são esculpidas no jogo entre iguais.

Em outras palavras, é normal que seu filho saiba brincar sozinho de vez em quando, sob certas circunstâncias. Mas isso não deve implicar na rejeição de brincar com outras crianças, porque nesse caso pode haver um problema social que deve ser abordado.

Como ajudar seu filho a se relacionar com os colegas

Parque infantil

Talvez seja pela timidez ou falta de hábito, pois crianças que não costumam dividir o tempo com os irmãos ou com outras crianças, não têm tão fácil acesso aos seus pares. Se seu filho não teve que compartilhar jogos com outras crianças regularmente, é normal que ele esteja acostumado a jogar sozinho e não perca esse contato. Também é lógico que ele não saiba fazer amigos, como se aproximar de outras crianças e compartilhar uma brincadeira.

Nesse caso, é fundamental oferecer à criança certas ferramentas para que ela possa desenvolver seu relacionamento com seus pares. Experimente sair um pouco todos os dias ou sempre que puder para o parque infantil, onde se encontram outras crianças e pode ser criado um espaço para brincar entre todos. Se seu filho encontra outras crianças brincando, elevamos criar curiosidade e de alguma forma encontrar uma maneira de nos aproximar para entrar no jogo.

A idade pode fazer a diferença neste aspecto, uma vez que, segundo os especialistas, as crianças com mais de 6 anos devem ter desenvolvido a capacidade de estabelecer relações sociais. Portanto, se na escola eles observarem que seu filho brinca sozinho no parquinho e que o comportamento é compartilhado em outros ambientes sociais, pode ser hora de buscar ajuda profissional.


Um especialista pode ajudar seu filho a melhorar suas habilidades sociais e, com algumas ferramentas, ele pode construir relacionamentos com outras crianças. A amizade é necessária para as crianças, compartilhar jogos, segredos, aventuras e porque não, brigas e raiva, fazem parte da infância. Esses primeiros relacionamentos marcam o futuro dos relacionamentos que serão estabelecidos no futuro. Preste atenção ao comportamento de seu filho e, se necessário, ofereça a ajuda necessária para melhorar seu relacionamento.


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